Meio ambiente: e eu com isso? Índice de qualidade de vida.

Como saber se estamos bem? Qual a forma de avaliar a nossa qualidade de vida? Certamente, se olharmos para o nosso umbigo e depois, avaliar os vizinhos, sempre se tem a sensação de que “A grama do vizinho sempre é mais verde”, como diz o ditado. Mas se olharmos, de fato, ao nosso redor? De um ângulo mais holístico?

Pode-se ver que, de uma certa forma, estamos com problemas, já que, segundo IBGE (2022), temos 52 milhões de pessoas no Brasil no cenário da pobreza, sendo 39 milhões classificados como pobres e, pasmem! 13,5 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza.

Muito se fala sobre a busca pela qualidade de vida, mas alcançá-la tem sido uma tarefa prioritária para quem deseja viver bem, em meio ao nosso caos atual. Entende-se qualidade de vida como uma série de condições que contribuem para o bem físico e espiritual dos indivíduos em sociedade.

Diferentemente do conceito de padrão de vida, que quantifica os bens e serviços, a qualidade de vida lida com o bem-estar espiritual, físico, psicológico e emocional; relacionamentos sociais, saúde, educação, poder de compra, habitação, saneamento básico e outros aspectos que estão ligados diretamente ao nosso viver, ao bem-estar, ou seja, uma forma bem mais holística do que considerar somente o padrão de vida.

Estabelecer indicadores facilita-se estabelecer metas, que devem ser alcançadas e de uma forma equalitária, ou seja, todos os seres do planeta têm o mesmo direito a tal. Não sejamos ingênuos em pensar que essas metas são alcançadas tão facilmente, ainda mais onde a questão da “cidadania” não está internalizada, como aqui no Brasil onde a “Lei do Gerson” ainda está (fortemente) impregnada no DNA da maioria das pessoas (que Gerson me desculpe resgatar essa lei).

Para se estabelecer metas, que indicam a qualidade de vida, foram estabelecidos alguns indicadores. Indicadores O assunto é complexo, mesmo porque, existem vários indicadores, embora possa-se assegurar que a meta de todos é a mesma. 

A proposta, aqui, é apresentar alguns desses indicadores: O Índice de Qualidade de Vida da Economist Intelligence Unit é baseado em uma metodologia única que liga os resultados subjetivos de pesquisas de satisfação de vida com os determinantes objetivos de qualidade de vida entre os países. Através desse índice, verificou-se que ocorreu uma perda de qualidade de vida (recuou 30%), enquanto desempenho socioeconômico do país cresceu 12,8% (THE WORLD IN 2OO5).

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é a “percepção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população. Esse índice baseia-se nos parâmetros de saúde, educação e renda para avaliação de desenvolvimento.

O Índice de Pobreza Humana (IPH) também é medido pela ONU e se baseia em três dimensões principais: Longevidade (percentagem de pessoas que morrem antes dos 40 anos); Conhecimento (percentagem de adultos analfabetos); Nível de Vida (percentagem de pessoas com acesso a serviços básicos, como saúde, acesso à água potável e percentagem de crianças subnutridas).

Gini. Esse índice foi desenvolvido pelo estatístico italiano Corrado Gini. Trata-se de um cálculo usado para medir a desigualdade social através da renda. Índice de Qualidade de Vida Humana (IQVH) é formado por cinco indicadores (qualidade da habitação, condições de vida, renda, saúde e segurança ambiental e serviços sanitários) e mensura aspectos relacionados ao desenvolvimento humano e à qualidade do ambiente construído. O IQVH permite analisar a discrepância social, econômica e ambiental existente.

Embora haja definições distintas, sabe-se que qualidade de vida é algo muito particular, e depende, ou melhor, é influenciado de acordo com as crenças pessoais, saúde física e psicológica de cada indivíduo, em harmonia com o meio em que está inserido. Por isso, afirma-se que saúde e qualidade de vida andam lado a lado. A saúde contribui para melhorar a qualidade de vida, enquanto a qualidade de vida é fundamental para que um indivíduo tenha saúde. Ambos dependem um do outro para acontecer. E isso se aplica não somente à saúde física, mas também à mental.

Holambra tem tudo para ter os melhores índices do mundo e a melhor qualidade de vida e estamos caminhando na busca da mesma. Com a colaboração de todos (nos mínimos e individuais detalhes), e com uma boa governança, chegaremos lá. Tenho fé.

Colunista ambiental deste Site: Prof. Geraldo Eysink. 

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