Em 1919 ocorreu uma greve geral em todas as fábricas de charutos de Maragogipe por melhores salários. Após uns dias de paralização foi concedido um aumento de 10% a todos os operários e a greve teve fim.
Em 1925 ocorreu a segunda greve na Suerdieck motivada pela demissão de três operárias. Na época a empresa decidiu que as operárias que dessem mais de 20% de refugos seriam dispensadas e isso ocorreu com três demitidas. Protestando contra as demissões os dirigentes sindicais criaram uma confusão na entrada da fábrica facilitando a entrada de estranhos no recinto de trabalho. Entre os invasores alguns portavam pequenos embrulhos dizendo que tinham bananas de dinamite e que iam explodir a fábrica. Pronto! tumulto generalizado e os operários deixaram o recinto e entraram em greve.
A paralização só terminou alguns dias depois com a chegada de forças policiais enviadas pelo Governador do Estado, Dr. Gois Calmon (1924-1928). Com o término da confusão o Delegado de Polícia da época Sr. Anísio Malaquias instaurou o inquérito policial que nunca teve fim mesmo tendo sidos identificados os responsáveis pela confusão: Verdival Pitanga, Bartolomeu Brito Souza e Décio Quadros este tinha sido demito da empresa dias antes.
Fonte: Suerdieck Epopéia do Gigante,
de Ubaldo Marques Porto Filho.
Para você que admira a história de Maragogipe recomendamos a leitura desse livro. Por certo será uma leitura produtiva, pois “você vai conhecer todas as dificuldades e triunfos de Suerdieck, além de aprender mais sobre a história da fabricação de charutos”.
Colunista: Professor Bibito.
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