Fonte: @blocoileaiye |
Para a concretização desse sono de formar o bloco, os fundadores tiveram apoio do Terreiro Ilê Axé Jitolu, tendo como responsável a Ialorixá mãe Hilda, que também tina o mesmo posicionamento de combate ao racismo, logo cedeu o espaço do terreiro para ser sede do bloco por anos. E, em novembro de 2003, o bloco inaugura o seu mais novo e espaço: Senzala do Barro Preto (atual), um sonho realizado pela diretoria.
O bloco nasceu do sentimento antagônico aos blocos tradicionais de carnaval que restringiam a participação dos negros. E diante dos empecilhos, a equipe do Ilê não arrefeceu e se manteve - mantém - firme por seus direitos aos espaços, e se tornou a maior referencia de novos blocos do mesmo seguimento.
O evento de 50 anos contou com grande público na Conca Acústica do Teatro Castro Alves, e convidados pra lá de especiais, como: Daniela Mercury, Beto Jamaica, Aloísio Menezes, Orquestra "Afrosinfônica", Carlinhos Brown, Baiana System, Amanda Maria, Matilde Charles, entre outros.
Parabéns, Ilê Aiyê! Orgulho da Bahia e das pessoas conscientes do planeta!
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